Em 7 de dezembro de 1941 é do ataque japonês a Pearl Harbor. No entanto, o que ocorreu nos meses seguintes na costa oeste dos EUA não é tão conhecido. No Havaí, havia temores de uma invasão anfíbia (por água) logo depois do ataque.
Enquanto isso, a costa oeste dos Estados Unidos se preparou para a invasão potencial ou um ataque aéreo de porta-aviões japoneses. Unidades de defesa aérea foram ativadas e colocadas em alerta nas maiores cidades e bases aéreas. Cidadãos começaram a olhar para o céu em busca de potenciais aeronaves ofensivas. E eles começaram a vê-las. Apenas um dia depois de Pearl Harbor, San Francisco acreditou ter estado sob ataque de um porta-aviões japonês.
Enquanto isso, a costa oeste dos Estados Unidos se preparou para a invasão potencial ou um ataque aéreo de porta-aviões japoneses. Unidades de defesa aérea foram ativadas e colocadas em alerta nas maiores cidades e bases aéreas. Cidadãos começaram a olhar para o céu em busca de potenciais aeronaves ofensivas. E eles começaram a vê-las. Apenas um dia depois de Pearl Harbor, San Francisco acreditou ter estado sob ataque de um porta-aviões japonês.
Nunca houve quaisquer aviões reais neste “bombardeio”, mas isto mostra a resposta dos altos escalões às notícias de que estavam em guerra, depois de Pearl Harbor. Cidadãos levaram as declarações de DeWitt a sério e começaram a buscar por potenciais aeronaves ofensivas.
O planeta Vênus, que estava visível de forma destacada a oeste depois do anoitecer, tornou-se motivo para alarme. De acordo com notícias em meados de dezembro, Vênus causou vários relatos de aeronaves inimigas e a polícia precisou assegurar a população de que era apenas um planeta.
Para piorar a situação havia a baixa disponibilidade de inteligência militar. Os criptógrafos estavam ocupados tentando quebrar os códigos japoneses, e os militares estavam assim essencialmente atirando no escuro buscando adivinhar o próximo passo da Marinha Imperial Japonesa. Enquanto isso a inteligência da costa oeste parecia baseada principalmente em rumores na comunidade nipônica: “Um informante japa em Los Angeles, por exemplo, relatou ao QG do 11º Distrito Naval de que havia um forte rumor entre famílias japonesas, presumivelmente baseado em um relatório de rádio em ondas curtas do Japão, de que em 18 de fevereiro a costa oeste seria bombardeada”.
Começando em 7 de fevereiro, a costa oeste preparou-se para atos potenciais de sabotagem e ataque. Quando nada aconteceu até o dia 18, o alerta foi estendido pelo general DeWitt para 15 de março. No entretempo, um relato veio em 23 de fevereiro de que um ataque ocorreria naquela noite. Não menos que uma hora depois, um submarino japonês emergiu na costa de Ellwood, Califórnia, e disparou atingindo algumas refinarias durante vinte minutos. Nenhum dano significativo foi relatado, mas isto alimentou a preocupação dos locais de que os japoneses planejavam algo maior para a costa oeste.
Para piorar a situação havia a baixa disponibilidade de inteligência militar. Os criptógrafos estavam ocupados tentando quebrar os códigos japoneses, e os militares estavam assim essencialmente atirando no escuro buscando adivinhar o próximo passo da Marinha Imperial Japonesa. Enquanto isso a inteligência da costa oeste parecia baseada principalmente em rumores na comunidade nipônica: “Um informante japa em Los Angeles, por exemplo, relatou ao QG do 11º Distrito Naval de que havia um forte rumor entre famílias japonesas, presumivelmente baseado em um relatório de rádio em ondas curtas do Japão, de que em 18 de fevereiro a costa oeste seria bombardeada”.
Começando em 7 de fevereiro, a costa oeste preparou-se para atos potenciais de sabotagem e ataque. Quando nada aconteceu até o dia 18, o alerta foi estendido pelo general DeWitt para 15 de março. No entretempo, um relato veio em 23 de fevereiro de que um ataque ocorreria naquela noite. Não menos que uma hora depois, um submarino japonês emergiu na costa de Ellwood, Califórnia, e disparou atingindo algumas refinarias durante vinte minutos. Nenhum dano significativo foi relatado, mas isto alimentou a preocupação dos locais de que os japoneses planejavam algo maior para a costa oeste.
O incidente de 24 a 25 de fevereiroNa noite de 24 de fevereiro, a inteligência naval esperava um ataque nas próximas dez horas. Provavelmente esperavam uma repetição do incidente do submarino na noite anterior. Depois do alerta de um ataque previsto, o QG da 37 Brigada recebeu vários relatos de flares e “luzes” próximas de instalações de defesa e refinarias. Depois da meia-noite, radares da defesa aérea começaram a relatar contatos. Às 2 da manhã, um contato havia sido detectado a 120 milhas a oeste de Los Angeles e parecia estar se deslocando a 3 milhas de Los Angeles às 2h27. Às 2h21, um blecaute foi ordenado. Neste ponto, as baterias foram preparadas para esperar ver algo e o “ataque” começou. A história do Quarto comando Anti-Aéreo documenta a seguinte sequência de eventos:
- 02h43 – Aeronaves não-identificadas foram vistas entre Seal e Long Beach.
- 03h06 – Um balão carregando um flare foi avistado sobre Santa Monica. Ordenou-se que fosse destruído pelo controlador anti-aéreo.
- 03h28 – Uma bateria próxima da fábrica de aeronaves Douglas em Long Beach relatou 25-30 bombardeiros acima.
- 03h33 – Baterias em Artesia dispararam em 15 aviões que voaram para o mar sobre Long Beach.
- 03h55 – Mais munição foi usada sobre Santa Monica no que se relatou ser outro balão.
- 04h03 – 15 aviões relatados sobre a fábrica Douglas em Long Beach.
- 04h05 – Baterias em Long Beach relataram disparar contra alvos.
- 04h09 – Mais 15 aviões relatados sobre a fábrica Douglas.
- 04h13 – Outros 15 aviões relatados sobre a fábrica Douglas.
- 04h55 – Um relato foi comunicado de que a fábrica Douglas foi bombardeada mas não atingida.
Baseado nesta informação, parece que a atividade começou em Santa Monica, a oeste do centro de Los Angeles. A mídia noticiou: “Toda a ação, claramente iluminada por observadores em terra em 20 a 30 holofotes, ocorreu a algumas milhas do oeste de Los Angeles … Baterias anti-aéreas dispararam constantemente por períodos de dois minutos, ficaram em silêncio por em torno de 45 segundos, e continuaram essa rotina por quase meia hora”.
Adicionalmente, baterias próximas da fábrica Douglas em Long Beach parecem ter se somado à confusão. Isto implicava que os aviões voavam de Santa Monica a Long Beach e então para o mar. Considerando que estavam protegendo uma importante instalação de defesa, não é inesperado que teriam “dedos sensíveis no gatilho” assim que a “batalha” houvesse começado. A mídia fez a festa enquanto o Exército e a Marinha começavam a investigar o que havia acontecido. O exército conduziu uma investigação, entrevistando vários militares que estavam provavelmente muito cansados e confusos sobre o que havia de fato transpirado. Na história do Quarto Comando Anti-Aéreo (disponível no website CUFON) há uma descrição dos relatos prestados. Muitos relataram ter visto aeronaves em vários tipos de formação, mas ninguém mencionou uma aeronave solitária. O testemunho do coronel Henry C. Davis, oficial executivo e oficial comandante em exercício da 37 Brigada, foi muito revelador a respeito das questões de percepção naquela noite. Ele originalmente pensou ter visto 10-15 aviões sobre Inglewood mas então decidiu que era apenas fumaça de explosões anti-aéreas. Ele opinou que provavelmente nunca houve nenhum avião de fato.
A Marinha foi a primeira a divulgar uma declaração. O Secretário da Marinha, Frank Knox, declarou que não havia aviões e que teria sido um falso alarme. A Quarta Força Aérea pensava que não havia aviões sobre Los Angeles e o Comando de Defesa Ocidental opinou que muitos dos relatos eram exageros.
No entanto o Exército olhou para as declarações das testemunhas e sentiu que havia algo nesses relatos. Concluíram que pelo menos um e até cinco aviões estavam sobre a cidade. O Secretário de Guerra, Henry Stimson, declararia que até quinze aviões estavam envolvidos. Suspeitava-se que tivessem decolado com ajuda de sabotadores em bases no deserto ou no México. Também se sugeriu que poderiam ter decolado de submarinos, que possuíam esta capacidade.
Enquanto os militares falavam com várias pessoas em sua estrutura de comando e também com alguns civis, a mídia relatou o que outros viram e recebeu todo o tipo de relatos conflitantes.
Uma vez que os relatos pareciam começar em Santa Monica e se mover para Long Beach, presumiram que poderia ter sido um dirigível dado que levou tanto tempo para atravessar essa distância. Isto pareceu ser confirmado pelo administrador de Gardena que declarou ter visto baterias anti-aéreas destruir “um grande saco que parecia um balão”.
Enquanto este relato descreveu um objeto único, muito mais pessoas pareciam ver formações de aeronaves. Muitos disseram ter visto aeronaves “destruídas” ou “abatidas”:
No entanto o Exército olhou para as declarações das testemunhas e sentiu que havia algo nesses relatos. Concluíram que pelo menos um e até cinco aviões estavam sobre a cidade. O Secretário de Guerra, Henry Stimson, declararia que até quinze aviões estavam envolvidos. Suspeitava-se que tivessem decolado com ajuda de sabotadores em bases no deserto ou no México. Também se sugeriu que poderiam ter decolado de submarinos, que possuíam esta capacidade.
Enquanto os militares falavam com várias pessoas em sua estrutura de comando e também com alguns civis, a mídia relatou o que outros viram e recebeu todo o tipo de relatos conflitantes.
Uma vez que os relatos pareciam começar em Santa Monica e se mover para Long Beach, presumiram que poderia ter sido um dirigível dado que levou tanto tempo para atravessar essa distância. Isto pareceu ser confirmado pelo administrador de Gardena que declarou ter visto baterias anti-aéreas destruir “um grande saco que parecia um balão”.
Enquanto este relato descreveu um objeto único, muito mais pessoas pareciam ver formações de aeronaves. Muitos disseram ter visto aeronaves “destruídas” ou “abatidas”:
“Durante o blecaute, os telefones de polícia estavam ocupados com relatos de aeronaves que haviam caído aqui e acolá… Outro relato, descartado por oficiais junto com outros, era que a artilharia havia destruído um grande saco flutuante lembrando um balão alto no céu”.
A polícia de Long Beach teria visto duas ondas de aeronaves dirigirem-se para o mar. Também relataram que muitas explosões de artilharia chegaram próximas dos aviões, mas nenhum foi atingido. O chefe de polícia de Long Beach, J.H. McClelland, que observava tudo do alto da prefeitura.
Fotografia em lapso de tempo do céu nos arredores da periferia de Los Angeles. As trilhas de estrelas indicam que a fotografia foi tomada em direção ao sul e mostram as constelações de Lobo e Centauro. Baseado nas posições aparentes das estrelas, o horário foi entre 3h10 e 3h30. |
Somando-se à confusão de explosões anti-aéreas e 20 a 30 holofotes convergindo em pontos no céu, baterias anti-aéreas estavam disparando flares. Byron Box, do comitê de relações públicas da Pacific Coast Petroleum Industry, viu o show de Altadena. Ele relatou:“Além das explosões de artilharia, parecia haver de 10 a 12 enormes flares vermelhos disparados no ar”. A Newsweek pareceu tomar este relato e declarou:“Observadores civis excitados relataram ter visto aviões em vôo em números variando de um a 200… a polícia disse que um grande blimp ou balão havia sido visto se desviando de explosões sobre a cidade. Observadores mais cínicos e calmos não viram absolutamente nada”.
O relato mais interessante veio de Ernie Pyle, que escreveu sobre o tema em sua coluna “Roving Reporter” de 5 de março de 1942. Ele ficou fascinado com as operações dos holofotes e comentou como os raios apareciam no ponto em que eram focalizados:“Todos eles convergiam em um grande ponto azul no céu. E esse ponto se movia muito lenta mas muito definidamente através do céu, sem falha. De todas as linhas azuis retilíneas se estendendo até aquele ponto, nenhuma jamais se afastou, ou ficou perdida, ou teve que “pescar” ou “procurar” ao redor pelo alvo. Elas se mantiveram firmes e se moveram com ele pelo céu, como uma sanguessuga que não larga a presa. Eu não conseguia ver nada naquele ponto, uma vez que estava a mais de 30km de distância. Mas podia ver as explosões de artilharia anti-aérea explodindo ao seu redor. De vez em quando uma parecia explodir bem no ponto”.
Uma vez que a primeira bateria iniciou contra o objeto, outras se juntaram à “batalha” e tudo se tornou uma festa. Em todo caso, não importa realmente se alguém abateu o objeto porque uma vez que os disparos começaram, as equipes estavam disparando contra praticamente tudo, incluindo suas próprias explosões.
Provavelmente a melhor evidência apresentada para a presença de um OVNI “real” (com a implicação de que fosse uma espaçonave alienígena) é a fotografia que apareceu no LA Times, o NY Times e a revista Time. O jornal declara que a imagem mostra holofotes focalizando um objeto sobre a cidade de Culver. Presume-se que esta fotografia foi tomada de Los Angeles apontando em direção a Santa Monica (a mesma direção que Culver City). Depois houve a confirmação que não fora um objeto de fabricação japonesa, e a explicação oficial é de algum balão meteorológico.
Um comentário:
Henrique, fico imaginando quanto tempo vai demorar pra você ficar doido...
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